Algo indesejado quer apossar-se de você; fazer parte de sua vida. Se isso acontecer, lute. Se não der pra cortar o mal pela raiz, apare-o bem rente; não permita crescer. Combata. Peça a ajuda de um profissional, se for preciso. Mas o que é tão terrível assim?
Numa grande festa, é o anfitrião a vítima. Com ajuda de um amigo tentam identificar o inimigo e eliminá-lo.
- Esse não, o outro!
- Esse?
- Não, o da esquerda!
- Aqui?
- Aí é direita.
- Esse, então?
- Achou?
- Achei.
- Então tira.
- Não dá.
- Como não dá?
- Tá preso.
- Mexe que sai.
- Já mexi.
- Então?
- Não saiu.
- Puxa.
- Puxar?
- É. Puxar!
- Tá bom, mas vai doer!
- Então deixa.
- Vou deixar.
- Mas, e se ela reclamar?
- Tirando ou não tirando ela reclama. Então vou tirar.
- Tira!
- Perdi de novo!
- Procura.
- Esse?
- Não. O outro!
- Esse?
- Esquerda!
- Aqui?
- Eu disse direita?
- Esse, então?
- Achou?
- Achei.
- Manda ver!
- Tem certeza?
- Tenho.
- E se eu errar?
- Não erra.
- Olha que eu erro!
- Afasta os outros!
- Como?
- Com os dedos, ora!
- Já, mas agora deu pena.
- Como pena?
- É que ele ficou tão sozinho...
- Não vai chorar, vai?
- Claro que não!
- Então corta.
- Lá vai...
- Corta.
- Cortei.
- Ah, cabelinho branco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário